O Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) está preocupado com a caça furtiva praticada em grande escala por caçadores ilegais, que abatem animais nas matas de Mussende, Quibala e outras localidades da província do Kwanza-Sul.
Nos últimos dias, os fiscais desencadearam operações nas áreas identificadas como mais frequentadas pelos que se dedicam à caça furtiva.
O chefe de divisão de Fiscalização do Instituto de Desenvolvimento Florestal no Kwanza-Sul, Fernando Magalhães, informou que nas operações realizadas nos últimos dias foi apreendida uma tonelada de carne que resultou do abate de 140 macacos, 120 veados, dez ratos monteiros e três javalis.
Os fiscais apenas apreenderam uma caçadeira com as munições, porque os caçadores ilegais conseguiram fugir aos fiscais. Apenas deixaram para trás a carne e uma arma.
Fernando Magalhães frisou que a caça furtiva predomina no Mussende, sobretudo entre Kissongo e Quenhia, no Libolo, Quibala e na divisão do rio Kwanza já na província de Malange.
Fernando Magalhães, referiu que a transportação da carne para osprincipais mercados do País onde procedem a comercialização é feita em viaturas colocando o produto entre outra carga para dificultar a sualocalização por fiscais. O Instituto de Desenvolvimento Florestal tem efectuado trabalho pedagógico sobre os efeitos negativos que o abate ilegal de animais provoca numa região. Mas há cada vez mais caçadores furtivos nas matas do Kwanza-Sul. A carne apreendido tem sido encaminhada para instituições sociais, como lares da terceira idade, hospitais e unidades prisionais.
O chefe de divisão de fiscalização do Instituto de Defesa Florestal disse que as operações realizadas no Mussende, permitiram também a apreensão de 3500 sacos de carvão produzido ilegalmente, cujos produtores foram sancionados com o pagamento de uma multa.
Fonte: Jornal de Angola