Luanda – A maior parte dos medicamentos contrafeitos ou adulterados, que entram em Angola são provenientes da China e da Índia, afirmou hoje, quarta-feira, à Angop o chefe de departamento de Inspecção da Polícia Económica, Cristiano Francisco.
Segundo a polícia, este medicamentos entram no país, principalmente, através da República do Congo Democrático, pela fronteira do Luvo, Nóqui (Zaire) e Massadi (Cabinda), ambas no território angolano.
Acrescentou que este fenómeno é um problema global, pois afecta um porcento dos países desenvolvidos e nove porcento dos subdesenvolvidos, tornando-se, para além de problema de saúde pública, também problema económico.
Fundamentou ser problema de saúde pública porque pode não ter o princípio activo, ou seja, a substância que combate a doença, e económico pelo facto de o medicamento ser fabricado em laboratórios sem qualidade e comercializados a preços muito baixos, fazendo uma concorrência desleal com os fabricantes crédiveis.
De acordo com Cristiano Francisco, a polícia e outros órgãos de fiscalização estão preocupados com a situação, por isso, vão reforçar as acções que visam o combate da venda informal de medicamentos, pois periga a vida humana.
Medicamentos contrafeitos são fármacos adulterados ou falsificados, sem nenhum teor para a cura da doença que se propõe.
Fonte: Angop