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    FAO disponibiliza USD 15 milhões para projectos contra fome no país

    A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) disponibilizou, no decurso deste ano, USD 15 milhões para implementar projectos de erradicação da fome no país, informou, em Luanda, a representante deste organismo internacional em Angola, Gherda Barreto Cajina.

    Segundo avança Angop, a representante da FAO em Angola falava à imprensa, nesta quarta-feira, no final de um encontro com a segunda vice-presidente da Assembleia Nacional, Suzana de Melo.

    Actualmente sete milhões de angolanos vivem sob insegurança alimentar. O alcance da fome zero, segundo a fonte, enquadra-se nos 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODM) e para a nova agenda que vai até 2030.

    Os países membros da ONU reuniram-se na sua sede, em Nova Iorque, para adoptar, formalmente, uma nova agenda de desenvolvimento.

    A “Agenda 2030”, em vigor desde 1 de Janeiro de 2016, deve ser implementada durante os próximos 15 anos.

    Segundo a representante da FAO em Angola, o organismo trabalha com projectos no campo e apoia políticas públicas para o alcance do objectivo da fome zero, notando que, para isso, são necessárias políticas e programas com abordagem multi-sectorial que abrangem todas as áreas da sociedade.

    Ressaltou que o objectivo é fortalecer o marco normativo para lograr a disponibilidade de alimentos, o consumo e utilização de alimentos e a estabilidade da produção de alimentos.

    Entende que todos os actores nacionais devem ter esse grande compromisso e a Assembleia Nacional deve, também, ratificar esse pressuposto no quadro legislativo.

    Frente parlamentar contra a fome

    De acordo com a representante da FAO em Angola, as frentes parlamentares são fundamentais para colocar a luta contra a fome e todas as formas de malnutrição no topo da agenda política.

    A FAO, que lidera os esforços para a erradicação da fome e o combate à pobreza, tem vindo a apoiar e a promover vários fóruns de debate sobre frentes parlamentares contra a fome nas diferentes regiões do mundo.

    Composta por 194 estados-membros, mais a União Europeia (UE) e, com presença em mais de 130 países, a organização funciona como um fórum neutro, onde todas as nações que a compõe possuem peso igualitário no que toca às estratégias e decisões, pois proporciona a todos os seus integrantes oportunidades para elaborar e discutir políticas ligadas à agricultura e alimentação.

    A presidente da terceira comissão da Assembleia Nacional, Josefina Diakité, disse terem trocado impressões sobre o apoio que a FAO precisa da Assembleia Nacional enquanto órgão legislativo para adopção de leis que visam a eliminação da fome e erradicação da pobreza no país.

    “Enquanto parlamentares devemos ligar-nos à FAO no sentido de darmos o nosso contributo em relação à problemática da segurança alimentar, apoio à mulher rural e agricultura familiar”, observou.

    Para si, os deputados devem visitar os projectos da FAO no terreno “para estabelecer uma parceria que nos conduza, eventualmente, ao estabelecimento de uma frente parlamentar contra a fome”.

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