A maioria dos actos discriminatórios vividos por crianças, com necessidades educativas sociais parte do seio familiar, acto que têm interferido de forma muito negativa no comportamento escolar e desenvolvimento destas crianças – noticiou a RNA.
Para Lurdes Franco, director geral do Instituto Nacional para a Educação Especial, o combate a discriminação é um dever de todos e, para mudar esta mentalidade foi já distribuído pelas escolas um dicionário de língua gestual.
“Nós temos um dicionário de língua gestual angolana, já elaborado e que está nas escolas, temos já mais de 238 palavras novas investigadas para o segundo volume”, disse.
Já a directora geral do complexo escolar do ensino especial de Luanda, Júlia Fortunato, disse que os pais raramente participam das actividades escolares das crianças que carecem de necessidades educativas especiais.
“Os pais devido a nossa tarefa cá em Luanda são muito ocupados e, outros até pelo facto de pensarem que esse trabalho é só da instituição ou do ministério da educação, eles não se empenham tanto”, disse.
Os actos discriminatórios vividos dentro de casa por crianças com necessidades educativas especiais têm feito com que o aproveitamento escolar e o desenvolvimento destas crianças se tornam retardados.
Fonte: RNA