O chefe de secção de protecção à criança em Benguela, Armando de Almeida, apelou esta segunda-feira as famílias e a sociedade civil a banirem os actos de agressão contra os menores e programarem actividades de bem-estar.
Falando à Angop por ocasião do dia internacional das crianças vítimas inocentes de agressão, comemorado hoje, considerou que a data deve servir de reflexão.
Apelou as famílias e sociedade civil para que parem de agredir a criança, porque não tem consciência e desconhece o que faz, e merece apoio e protecção para que possa crescer saudável e ajudar o desenvolvimento do país.
“O INAC, como instituição que vela pelas políticas a favor das crianças, no âmbito dos oitos compromissos – a prevenção e combate a violência contra criança -, tem como responsabilidade exclusiva de proteger os petizes”, disse.
Armando Almeida destacou o facto de 22 anos depois da ratificação por Angola da convenção dos direitos da criança e apesar de todos os esforço do conjugado do governos e instituições da sociedade civil para prevenir e combater a violência, teimosamente existem pessoas que praticam este acto.
“Registamos ainda grande parte de crianças a serem vítimas de violência a partir de seus próprios lares, devido aos vários factores como a situação da falta de emprego porque passam muitos chefes de famílias, o que leva a uma extrema pobreza”, referiu.
Afirmou que o esforço para acabar com a violência está a ser empreendido pelas instituições do governo e parceiros para se reduzir o sofrimento da criança.
O 4 de Junho, Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão ou Internacional contra a Agressão Infantil, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1982, como data de reflexão e não comemorativa.
FONTE: Angop