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    Faltam roupas quentes nas lojas da cidade de Ondjiva

    Os comerciantes de Ondjiva, capital do Cunene, estão a ter alguma incapacidade para satisfazer a grande procura de vestuário e roupa de cama para a época de frio, situação que está a preocupar as pessoas desta província.
    Com o início da época de cacimbo, os habitantes procuram roupas que se adeqúem a este período, uma vez que a cidade está a registar temperaturas baixas, o que obriga a maiores cuidados com a vestimenta. Aproveitando a muita procura, os comerciantes estão a aumentar os preços, o que dificulta ainda mais a vida às pessoas.
    Numa altura em que os cuidados com a saúde são redobrados, os agasalhos são tidos como um dos principais meios para cada um se proteger das gripes e de outras doenças provocadas pelo frio. Apesar das baixas temperaturas, muitas são as pessoas que, por falta de condições financeiras para fazer face à subida de preço deste tipo de roupas, continuam a vestir-se como na época passada.
    Outros, segundo constatou o Jornal de Angola, fogem aos preços praticados nas boutiques para recorrer aos mercados informais, onde os produtos são, até certo ponto, mais baixos.
    Marcelo Baptista, proprietário de uma loja de roupa, disse que, desde a entrada da época de cacimbo, a procura de roupa para o frio aumentou consideravelmente. As lojas, apesar das dificuldades, estão a envidar todos os esforços no sentido de corresponder à procura.
    Quanto aos preços, estes variam de acordo com as origens, qualidade, tamanho e, nalguns casos, pela própria procura. O estudante Júnias de Deus criticou o preço praticado nas lojas e afirmou que por essa razão optou pelo mercado informal do Samukuiyo, ao qual acredita que boa parte das pessoas recorrem para adquirir roupa.
    Esse é, pelo menos, o caso de Suzana Ndivessi, que optou pelo mercado paralelo para comprar roupas para os filhos. Depois de ter feito uma ronda, sem êxito, por vários estabelecimentos da cidade à procura de agasalhos para as crianças, acabou por resolver o problema nas bancadas do mercado de Sumukuiyo, onde os preços são acessíveis a todos os bolsos.

    A título de exemplo, os casacos de adulto e de criança variam entre os 300 e os 500 kwanzas, quando nas boutiques e centros comerciais os valores podem ultrapassar os sete mil kwanzas.

     

     

     

    Fonte: Jornal de Angola

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