O ministro da Saúde, José Van-dúnem, afirmou nesta quarta-feira, em Luanda, que a falta de eficácia e rapidez no atendimento de pacientes por sinistralidade, necessária para enfrentar os doentes politraumatizados, tem sido um dos factores do elevado número de mortes registados nas unidades sanitárias do país.
O governante falava no acto de abertura do VI Congresso da Sociedade de Ortopedia de Língua Portuguesa e I Congresso da Sociedade Angolana de Ortopedia e Traumatologia, a decorrer até ao dia 16 do corrente mês na capital do país.
Segundo o ministro, a sinistralidade rodoviária tem obrigado os profissionais da saúde a reflectir na transversalidade do problema, sendo uma questão que não se esgota apenas no trânsito, mas também no sucesso do tratamento do doente, na sua evacuação, educação e prevenção das populações.
“A alteração do padrão epidemiológico do país faz com que a mortalidade provocada pelo trauma, nomeadamente, ligada à sinistralidade rodoviária tenha tomado proporções que preocupam e merecem uma atenção especial”, salientou.
Segundo o ministro, o número de mortes por acidentes rodoviários faz com que eventos do género se revistam de uma importância particular predominante para o sector da saúde.
Para si, a realização deste evento torna-se uma oportunidade de se discutir e trocar experiências e práticas sobre abordagem multidisciplinar do doente traumatizado.
Presenciaram o acto o ministro do Interior, Sebastião Martins, o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Pinto de Sousa, o presidente da sociedade angolana de ortopedia e traumatologia, Adriano Oliveira, profissionais da saúde, entre outros convidados.
FONTE: Angop