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    Fábrica Textang II em Luanda começa ser testada em Janeiro próximo

    A fábrica de confecções Textang II, em Luanda, paralisada, há mais de duas décadas, vai começar os testes, com matéria prima real, em Janeiro de 2013, depois de um período de recuperação a que está submetido.

    A informação foi avançada hoje, sexta-feira, na vila da Catumbela, em Benguela, pelo ministro da Industria e Geologia e Minas, Joaquim David.

    Joaquim David encontra-se a trabalhar na província de Benguela, onde revelou o facto quando questionado sobre o processo de recuperação da África Textil, a maior unidade de confecções da província, também paralisada há décadas que, segundo o governante “já conhece a sua fase preliminar” de recuperação.

    “Neste momento estamos a recuperar a fábrica Textang II, de Luanda, que deverá entrar em ensaios a partir de Janeiro, mas tanto a África Textil como a Satec estão na sua fase preliminar de reabilitação”, informou.

    Acrescentou que o processo de reabilitação da África textil está a correr bem. “Como sabemos, tanto a África Textil (de Benguela), como a Satec (Kwanza Norte) estão na fase preliminar de reabilitação, é um processo que está em curso, os dados estão lançados (..)”.

    “Devemos saber que este é um projecto muito sério, que requerer um processo intensivo do ponto de vista humano, de tecnologia e de capital, que vai dinamizar a agricultura e talvez criar dezenas de milhar de postos de trabalho, mas o importante é que está em curso”, afirmou o ministro, visivelmente optimista.

    Indicou que essas unidades deverão ser reabilitadas num prazo de um ano e meio a dois anos, mas a partir de Janeiro começam os testes em Luanda (Textang II) e, provavelmente um ano depois os mesmos testes poderão ser feitos na África Textil de Benguela.

    Quanto aos trabalhadores da África Textil, há 13 anos sem salários, Joaquim David disse existir órgãos vocacionados para tratar deste assunto, porém “com a simpatia que temos pelos trabalhadores e pelos seus direitos, vamos cooperar com os nossos colegas para a solução desses problemas”.

    FONTE: Angop

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