O ministro da Economia, Abraão Gourgel, afirmou em Luanda, que o Instituto Nacional de Apoio às Pequenas Empresas (INAPEM), ao ser revitalizado, vai ser a chave para fomentar um crescimento mais consolidado das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME).
De acordo com ministro, que falava no encontro entre o secretariado do Bureau Político do MPLA e o Empresariado Nacional, na quinta-feira, o INAPEM revitalizado tem, entre outras atribuições, o dever de aplicar estratégias e políticas de fomento empresarial, administrar fundos e dotações orçamentais à sua disposição, promover desenvolvimento empresarial de todos os sectores da economia angolana.
“O INAPEM tem ainda como tarefa orientar cooperação internacional relacionada com o fomento empresarial, assim como auxiliar tecnicamente o Ministério da Economia no desenvolvimento das suas funções nesta área”, acrescentou o ministro quando apresentava o Programa de Desenvolvimento das MPME aos empresários angolanos presentes no encontro.
Abraão Gourgel sublinhou que por via do Instituto Nacional de Apoio às Pequenas Empresas e do Instituto de Fomento Empresarial (IFE), o Executivo escolheu áreas específicas para tentar atenuar constrangimentos das Micro, Pequenas e Médias Empresas. Vão ser removidas as dificuldades de acesso ao financiamento, “qualificação dos recursos humanos”, “excesso de processo burocráticos”, “fraco incentivo à produção nacional” e “dificuldades sociais e informalidade”, por constituírem os principais embaraços das MPME.
O INAPEM é um órgão do Ministério da Economia que trabalha sobretudo na área da qualificação dos empresários, sobre as principais ferramentas de gestão, na elaboração de planos de negócios, estudos de viabilidade e consultoria, prestando suporte aos empresários na fase de arranque de novos projectos económicos e financeiros.
Existe à mais de 10 anos, mas durante um longo período o INAPEM esteve quase na inactividade, em resultado de uma actividade reduzida .O encontro do Bureau Político do MPLA, orientado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, contou com a participação de 450 personalidades, das quais 300 são empresários angolanos.
Fonte: Jornal de Angola