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    Executivo quer reduzir importação de carne

    Cubal – O ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Afonso Pedro Canga, afirmou neste final de semana no município do Cubal, província de Benguela, que o sector está a trabalhar para, em breve, o país deixar de importar carne bovina, frangos, suínos e ovos, cujos custos anuais rondam em mais de USD 500 milhões aos cofres do Estado.
    O governante, que falava à imprensa, à margem da feira dedicado ao dia do criador, cuja actividade decorreu na fazenda Utalala, a 45 quilómetros a sul da sede municipal do Cubal, avançou que o sector agro-pecuário em Angola tem um futuro promissor a julgar pelo esforço do Executivo, empresários e camponeses.
    Informou que este esforço visa a dinamização desta actividade para que tão cedo quanto possível haja carne suficiente para as famílias e para exportação, de modo a contribuir na diversificação da economia.
    Pedro Canga, que reconheceu os desafios na materialização destes e outros propósitos, assegurou que passos certos e seguros estão a ser dados e a realização deste evento tem esta particularidade de criar diálogo entre empresários, profissionais e dirigentes sobre os problemas, visando a busca de soluções.
    Apesar do sector agro-pecuário ainda carecer de muitos investimentos no domínio de infra-estruturas, técnicos, tecnologias e outros serviços, destacou os programas já executados pelo Governo, como a reabilitação de unidades de produção, formação de quadros de investigação veterinária, agronómica, pescas e na construção de estradas para o transporte de mercadorias e o escoamento da produção.
    “Estamos cientes do quanto não é possível fazer tudo de uma só vez, mais do que verdade são os factos que estão a vista de todos, do que se está a ser feito um pouco por todo país neste sector, contribuindo na melhoria de condições sociais das famílias”, disse.
    Para o governante, a criação de condições pelo executivo para que os produtores tenham acesso, de forma célere, ao crédito, serviços de água e energia, bem como o fomento de criação de aves, são outras premissas para o desenvolvimento do sector.
    Durante o encontro, que teve a duração de três dias, foram abordados temas ligados ao “Processo de formação de pastagens, erros e acertos”, “Doenças do gado bovino em Angola” e “Que futuro para a pecuária em Angola”.
    A feira foi marcada ainda com um leilão de espécies de gado bovino resultante do cruzamento de raça autóctone e a Neilore importadas do Brasil.
    Participaram do evento, governantes, empresários e camponeses, oriundos de vários pontos do país.
    Fonte: Angop

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