O Estado angolano investiu, de 2002 a 2015, cerca de 100 mil milhões de dólares em infra-estruturas sociais, informou esta terça-feira, em Luanda, o ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca.
Segundo o governante, apesar do investimento avultado em infra-estruturas, como estradas, caminhos-de-ferro, escolas, hospitais e pontes, não foi suficiente para que o país fosse guindado pelo índice de competitividade.
Por esta razão, disse que o Plano de Desenvolvimento Nacional (PND) 2018-2022, apresentado esta terça-feira, em Luanda, aos deputados da Assembleia Nacional, vem corrigir a sustentabilidade das infra-estruturas para que o país atinja o índice de competitividade nos próximos tempos.
Lembrou que, em 2017, o índice de desenvolvimento humano foi de 0.58, o que remeteu para um país de rendimento médio.
No período de implementação deste programa (PND), notou que pretende-se que efectivamente ele venha a tomar uma trajectória descendente e alcançar cerca de 14%.
Fez saber que a situação financeira que o país vive obriga o Executivo a implementar um programa de estabilização macro económica como condição necessária para que o crescimento económico ocorra no país.
“Temos que ajustar às nossas despesas aos limites dos nossos recursos colectáveis, para permitir que o país possa rumar para estabilidade necessária, no sentido de promover o crescimento económico, enfatizou.
A seu ver, sem estabilidade económica não há investimento, nem nacional nem estrangeiro e, por isso, defende que a estabilidade económica é efectivamente um objectivo a alcançar.
Entende que não pode haver desenvolvimento económico sem que o país tenha infra-estruturas necessárias para suportar esse desenvolvimento económico. (Angop)