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    Executivo apresenta indicadores sobre o cumprimento do Prodesi

    O Relatório de Balanço do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) relativo a 2020 é apresentado, amanhã, pelo Ministério da Economia e Planeamento (MEP).

    Uma nota de imprensa enviada pelo MEP à nossa Redacção indica que, a apresentação incide sobre a evolução dos cinco pilares desse programa, nomeadamente, o acesso ao crédito, aumento da produção e da produtividade, acesso aos mercados interno e externo, capacitação e qualificação e melhoria do ambiente de negócios, bem como perspectivas para o I Semestre de 2021.

    O documento anuncia que, na apresentação, o MEP partilha com o público as experiências do PRODESI, assinalando aspectos vivenciados e as opiniões dos produtores, numa sessão em que se prevê a participação do ministro da Economia e Planeamento, Sérgio Santos, na qual, também, são distinguidas as entidades que tiveram alto desempenho nos diferentes domínios do programa em 2020.

    O PRODESI é um programa institucional vocacionado para a diversificação da economia nacional e o abandono da monoprodução de petróleo, assim como concebido para a retoma do processo de recuperação e crescimento económico do país.

    “Defendemos uma economia mais diversificada, mais sustentada, mais competitiva e menos vulnerável a choques externos”, afirmou o Presidente da República, João Lourenço, ao definir o programa no discurso do Estado da Nação em Outubro de 2018, ano em que a iniciativa foi lançada.

    Dados do programa

    Números obtidos do MEP apontam para um total de crédito aprovado, até ao momento, de 473.629 milhões de kwanzas desde o início da operação, em Julho de 2018, em desembolsos que beneficiaram 600 dos 1.139 projectos submetidos aos 24 bancos subscritores do programa, havendo 187 em negociação.

    Segundo o MEP, o rácio entre projectos aprovados e submetidos é de 52,68 por cento, o que significa que cinco em cada 10 são aprovados, algo liderado pelo sector da Agricultura, que viu 271 propostas aprovadas, seguido pelo Comércio e Distribuição (168), Indústria Transformadora (69) e In-dústria Alimentar e de Bebidas (35).

    Foram ainda aprovados 24 projectos do sector da Pecuária, 13 da Aquicultura, igual número da Pesca Marinha e cinco da Pesca Continental. Os bancos que mais financiaram foram o de Desenvolvimento de Angola (BDA), que aprovou 396 projectos, Angolano de Investimento (BAI), com 30, de Negócios Internacional (BNI), com 28, BIC, com 24, Yetu, com 15, de Fomento Angola (BFA), com 11, e Atlântico, com 10.

    Cento e quarenta e três dos projectos aprovados estão implantados em Luanda, 55 no Huambo, 46 em Benguela, 41 na Huíla, 38 no Bié, igual número no Cuanza-Sul, 32 no Uíge, 27 em Cabinda, o mesmo número no Cunene e 24 no Bengo, para ilustrar a evolução do PRODESI em algumas províncias angolanas, conforme os dados.

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    FonteJA

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