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    Executivo apresenta desafios do país nas novas tecnoligias de informação

    O vice-ministro para as Tecnologias de Informação, Pedro Sebastião Teta, apontou na segunda-feira, em Genebra (Suíça), a aposta nas tecnologias de informação e comunicação (TIC) como um dos maiores desafios do Executivo angolano nos últimos dez anos.
    Pedro Teta, que intervinha na 15ª sessão da Comissão sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, informou que o país se encontra em franco desenvolvimento, sendo as novas tecnologias umas das principais preocupações do Executivo.
    Indicou que as tecnologias de informação e comunicação ganharam enorme importância nas últimas décadas, estando em evolução e desenvolvimento constantes.
    Acrescentou que o Executivo angolano tem procurado parcerias com outros países e empresas que pretendam investir em Angola, levando consigo recursos tecnológicos e humanos que, a médio prazo, permitam ao país subsistir por si próprio neste tão importante sector.
    Com a chegada da paz em 2002, disse, Angola iniciou um novo percurso rumo ao desenvolvimento económico e social.
    Face às fragilidades no domínio do capital humano, sublinhou, o Executivo apostou nesta matéria, fazendo, nos últimos dez anos, um investimento massivo no ensino a todos os níveis, com destaque para o ensino superior, que passou de 30 mil estudantes universitários para mais de 120 mil, num total de instituições que cresceu de duas para 22. “O Executivo de Angola, ciente da imperiosa modernização no sector, tem como principais propósitos a criação, desenvolvimento e modernização das infra-estruturas existentes na administração pública – para que seja prestado um melhor serviço aos cidadãos –, o aumento da formação dos jovens na área das tecnologias de informação e o incentivo às empresas estrangeiras que queiram investir no sector, com vista à criação de um país comunicacionalmente desenvolvido e próspero”, frisou.
    Pedro Teta adiantou que se pretende que as tecnologias cheguem não só à capital, mas aos pontos mais recônditos, onde devem desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento destes locais e das pessoas que neles habitam, descentralizando-se ao mesmo tempo as apostas de investimento.

    Plano de acção

    Como perspectivas, afirmou que o Executivo angolano tem para as tecnologias de informação e comunicação um plano de desenvolvimento que decorre entre os anos 2010 e 2015, cujas principais metas são chegar ao maior número possível de cidadãos e tornar o sector numa das prioridades do país.  Anunciou que Angola possui um Plano de Acção para a Sociedade de Informação, que contempla dez pilares de actuação com impacto nos mais diversos sectores da sociedade, sendo prioritária a expansão das TIC a todas as províncias.

    Atribuições

    O Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação tem por missão propor a formulação, a condução, a execução e o controlo da política do Executivo angolano nos domínios das telecomunicações, das tecnologias de informação, dos serviços postais e da meteorologia e geofísica.

    Fonte: JA

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