A Associação das Secretárias de Angola (ASSECA) defendeu a necessidade da formação contínua académica e profissional das suas filiadas, com vista à qualidade e melhoria do desempenho laboral das mesmas.
O assunto foi abordado no I Encontro Regional das Mulheres Secretárias das províncias do Kwanza-Norte, Malange, Luanda e Bengo, que decorreu na sexta-feira e sábado em Ndalatando.
O vice-governador para o sector económico, Manuel de Abreu Pereira da Silva, em representação do governador provincial,Henrique Júnior, e representantes de entidades religiosas e tradicionais acompanharam os debates.
As participantes discutiram ainda, entre outros, assuntos ligados ao poder económico da mulher no contexto das crises económicas, políticas e sociais.
“A secretária como recurso intelectual da instituição”, “O papel das organizações nacionais para o equilíbrio de género”, “Saúde, alimentação e exercício físico” e “Postura e elegância”, foram temas debatidos no encontro.
As secretárias testemunharam ainda as potencialidades turísticas e históricas da província do Kwanza-Norte, exibidas através projecções. A presidente da ASSECA, Lanvu Anael, afirmou que a agremiação tem o propósito de impulsionar a formação de nível médio e superior das filiadas, para valorização das mesmas e despertar o gosto pela profissão.
A presidente garantiu ainda estar a trabalhar com o governo para a necessidade da promoção das carreiras das associadas.
Lanvu Anael lembrou que conseguiram, através do Ministério da Educação, implementar, desde 2004, cursos de secretariado dos níveis básico, secundário e médio no Instituto Médio de Luanda (IMEL) e na Universidade Agostinho Neto, estando actualmente a trabalhar com o Ministério da Educação para a revisão dos planos curriculares do curso de secretariado. O vice-governador, Abreu da Silva, regozijou-se com o facto da província acolher o evento e reconheceu que as secretárias desempenham um papel importante nas tarefas diárias do funcionamento das instituições.
Abreu da Silva elogiou o interesse da Associação pela formação académica das suas filiadas e a luta que trava para a aprovação da carreira profissional das secretárias.
Fonte: jornal de Angola