A economista especializada em Gestão de Empresas, Eurásia Demba, destacou hoje, na cidade do Huambo, que a iniciativa do Governo em realizar, no próximo ano, o censo geral da população angolana vai permitir ao Estado a tomada de decisão e melhor direccionar as acções de investimentos públicos para o desenvolvimento do país.
Em declarações á Angop, quarta-feira, a economista realçou que o censo vai permitir saber quantos somos, a onde estamos e como estamos distribuídos no país e facilitar ao Estado na tomada de decisão para os investimentos, principalmente para os sectores da educação, saúde para as áreas com maior numero de concentração populacional.
“A realização do próximo censo permitirá a obtenção de informações estatísticas fiáveis e actualizada, necessária ao acompanhamento e avaliação da estatística de combate à pobreza, bem como à produção de indicadores que permite avaliar os progressos realizados no âmbito dos objectivos de desenvolvimento do milénio, por parte do governo”, sublinhou.
A economista Eurásia Demba realçou que o censo vai permitir conhecer a estrutura da população para todas as unidades administrativas do país, reforçar a capacidade nacional técnica e material para conduzir recolhas e tomada de decisões, bem como possibilitar uma melhor e maior dados para os sectores da Saúde, Educação, Justiça e outras estruturas utentes de estatística administrativa.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) está a realizar o processo de actualização cartográfica e habitação na província, tendo efectuado no município do Huambo e está em curo no Bailundo, uma acção que vai facilitar a actividade do censo no próximo ano.
Angola não realiza o recenseamento geral da população e habitação desde 1970 (época colonial), por motivo da instabilidade militar e as Nações Unidas recomendam que os países devem fazé-lo, pelo menos, de dez em dez anos.
FONTE: Angop