O sérvio, 24 anos, coroou uma época quase perfeita (sofreu uma derrota apenas em 2011, para Roger Federer, em Roland Garros) com a conquista inédita de Wimbledon, encerrando a hegemonia de Rafael Nadal e Roger Federer, que durava quase uma década, tanto em Wimbledon quanto no circuito mundial. O título veio com uma vitória com os parciais de 6/4, 6/1, 1/6 e 6/3.
O torneio britânico, disputado desde 1877, é o mais antigo e importante do ténis. Djokovic, cabeça de série número 2, que assume hoje a primeira posição do ranking mundial, já havia vencido duas vezes o Open da Austrália (2008 e 2011). A decisão em Londres foi a quinta disputada pelo sérvio em torneios deste porte. Foi duas vezes segundo no Open dos Estados Unidos, derrotado respectivamente, por Roger Federer, em 2007, e Nadal, em 2011.
Djokovic, ao vencer Nadal (foi a 12° em 28 partidas entre os dois), reagiu de forma inédita. Ajoelhou-se e berrou: “É muito difícil descrever com qualquer palavra o que sinto. Esse é o torneio mais importante para mim. O primeiro torneio que assisti. Hoje é o dia mais importante da minha vida”.
“Para defrontar o melhor jogador mundial, Rafael Nadal, que ganhou duas das últimas três finais em Wimbledon, e, além disso, me venceu sempre nos encontros decisivos, preciso estar no máximo. Precisava jogar o meu melhor ténis e joguei. Foi, provavelemente, a minha melhor exibição num torneio de relva”, exultou Novak Djokovic, apoiado por vários compatriotas, entre os quais o presidente da Sérvia, Boris Tadic.
Fonte: Jornal de Angola