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    Dirigente acredita no futuro

    O presidente da Federação Angolana de Ginástica (FAG), Auxílio Jacob, acredita que Angola venha a melhorar a sua prestação no próximo Campeonato Africano de Ginástica da Zona VI, marcado para o próximo mês de Dezembro, em Windhoek, capital da Namíbia.
    Depois da prestação da Selecção Nacional no torneio de Walvis Bay, de 24 de Junho a 4 do corrente, onde conquistou um total de 12 medalhas, sendo duas de ouro, sete de prata e três de bronze, o dirigente da FAG considera que Angola pode superar a sua prestação depois do recente êxito alcançado.
    Há mais de dez anos que os membros do actual elenco trabalham num projecto de massificação e, segundo o presidente, as 12 medalhas conquistadas por estes sete atletas é a prova de que a modalidade está no bom caminho, com base naquilo que são os aspectos universalmente aceites, no que diz respeito à ginástica.
    “A prestação de Angola garante que esta meta pode ser ultrapassada no próximo evento. Temos de valorizar estas crianças. Chegámos à conclusão de que elas podem ir mais longe, tendo em conta o leque de países que estiveram presentes em Walvis Bay, que têm marcado presença em campeonatos mundiais e Jogos Olímpicos”.
    A primeira participação em competições internacionais aconteceu no ano passado, no Zimbabwe, onde obteve cinco medalhas, das quais uma de ouro, três de prata e uma de bronze. Auxílio Jacob diz que esta é a altura da direcção do Ministério da Juventude e Desportos prestar mais atenção às modalidades individuais.
    O referido torneio tinha em vista a preparação da selecção nacional para os X Jogos Africanos de Moçambique, mas à última hora a organização retirou a ginástica do leque de modalidades, facto lamentado pelo dirigente federativo.
    Actualmente, existem em Angola mais de 12 mil praticantes e Auxílio Jacob reclama pela falta de apoio por parte das entidades de direito, uma vez que a sobrevivência da modalidade tem sido garantida pelas Forças Armadas Angolanas, Taag, Refriango e Unitel.
    “Precisamos de um recinto fechado para treinar, porque existem instrumentos usados durante a execução dos movimentos. O vento pode dificultar a manobra dos ginastas. É uma modalidade de alto risco, mas nesse aspecto a ENSA tem garantido o seguro dos nossos atletas nos eventos internacionais”.
    Os governos das províncias do Namibe, Bié, Benguela, Huambo, Kuando-Kubango, Cabinda, Cunene, Huíla e Kwanza-Sul são as estruturas do Estado que apoiam permanentemente esta causa.

     

     

     

    Fonte: Jornal de Angola

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