Nas últimas edições várias pessoas tinham já descortinado que algo não corria bem no seio da publicação.
Depois das primeiras edições de Fevereiro terem surgido com o rosto do conhecido jornalista e economista, as últimas publicações que foram editadas voltavam à figura da jornalista Nilza Rodrigues no cargo de directora-executiva do Expansão – a mesma pessoa que tinha assegurado a transição da equipa liderada por Evaristo Mulaza e Geralda Embaló, que entretanto tinham partido em busca de novos horizontes.
A confirmação oficial do afastamento de Rosado de Carvalho veio na edição 157 do semanário, de sexta-feira, 16 de Março de 2012. Segundo uma nota da administração, “por razões de ordem pessoal”, o jornalista deixou de ser “director editorial do Expansão”, continuando no entanto “a manter uma estreita colaboração com” aquele jornal, agora na “qualidade de consultor permanente”.
O Novo Jornal sabe que uma das razões que levaram à mudança de planos da administração está relacionada com a independência editorial defendida por Carlos Rosado de Carvalho, e consubstanciada na manchete de uma das edições que colocava em xeque os investimentos da Sonangol no Banco Comercial Português (BCP).
Contactado pelo Novo Jornal, o ex-director do Expansão rejeitou fazer quaisquer comentários e remeteu todas as reacções para a nota da administração publicada na edição de 16 de Março.
Fonte: NJ