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    Detidos portugueses sem visto de trabalho

    Os Serviços de Migração e Estrangeiros (SME) detiveram, no sábado, em Luanda, 42 cidadãos de nacionalidade portuguesa por exercício de actividade remunerada sem visto de trabalho.
    O porta-voz dos Serviços de Migração e Estrangeiros, Simão Milagres, frisou que os cidadãos lusos, que trabalhavam numa empresa de construção civil, vão ser repatriados para o país de origem, além de pagarem uma multa em kwanzas equivalente a 1.000 dólares.
    Relativamente à empresa infractora, deve pagar o equivalente a 5.000 dólares por cada elemento.
    Na sexta-feira, os Serviços de Migração e Estrangeiros detiveram, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, um cidadão português, apresentado como José Machado, que transportava 32 passaportes de conterrâneos seus.
    Simão Milagres informou que, apurados os factos, tais documentos se destinavam aos consulados angolanos em Lisboa e Porto, para serem actualizados e assim ser regularizada a situação migratória dos expatriados que, com visto ordinário, entravam em Angola para exercerem actividade remunerada.
    “Eles podiam ficar no país o ano todo, mas sempre com o visto ordinário regular que, depois de vencido o tempo normal de estada, que é de 90 dias, eram enviados para Lisboa para serem postos novos vistos”, explicou Simão Milagres, acrescentando que o expediente contava com ajuda de alguém ligado aos Serviços de Migração e Estrangeiros, no aeroporto, que carimbava e actualizava o processo de entrada e saída nos passaportes. Os Serviços de Migração e Estrangeiros expulsaram, igualmente, há poucos dias, cidadãos brasileiros que exerciam actividade remunerada sem o competente visto de trabalho.

     

     

    Fonte: Jornal de Angola

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    1 COMENTÁRIO

    1. Há muito que os angolanos na diaspora aguardam medidas destas aos estrangeiros, que ao contrarios dos 30 mil angolanos, a trabalharem nas obras, (homens) e nas limpezas, (mulheres), a viverem em estrema pobreza e nas barracas sem o mínimo de condições. Em angola, vivem cerca de 700 mil portugueses com ordenados acima dos 3 mil dolares, casa-paga, transportes, alimentação e férias pagas, mesmo estando ilegais. As leis são para serem cumpridas. Estes ilegais já deviam estar em portugal. Já

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