O termo “autofagia” sugere a ideia de “comer a si mesmo”. Neste processo, uma membrana envolve o material celular inutilizado e se associa a um lisossomo. O lisossomo, por sua vez, quebra em moléculas menores as organelas velhas, que precisam de ser substituídas.
A pesquisadora sueca Karin Håberg descobriu que existe uma proteína, chamada de SNX 18, que se liga às membranas autofágicas e pode remodelá-las. Esse papel da SNX 18 ficou provado quando ela experimentou desativar a produção da proteína pelo DNA: imediatamente após a interrupção, a actividade autofágica declinou.
Quando, ao contrário, a produção de SNX 18 foi super estimulada, o número de membranas autofágicas em acção aumentou. Com isso, conforme explica a cientista, fica evidente que a autofagia é directamente dependente da influência dessa proteína, e futuramente poderemos regular a autofagia em animais através desse controle.
Fonte: ScienceDaily