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    Crianças plantam árvores nas escolas

    A criação de zonas verdes nas escolas do Lubango está a ser incentivada, com o lançamento da campanha de plantação de árvores nas instituições escolares, uma iniciativa da Direcção Provincial do Instituto Nacional da Criança (INAC).
    A campanha arrancou sexta-feira, com a plantação de centenas de árvores nos pátios e arredores das escolas do ensino primário e secundário dos bairros periféricos do Lubango.
    Durante a actividade, enquadrada na comemoração do 5 de Junho, Dia Internacional do Ambiente, as crianças plantaram cedros, pinheiros, eucaliptos e outras plantas propícias para a cintura verde.
    Esta primeira fase contemplou as escolas primárias do Tchioco, “Mandume” e 1º de Dezembro e a do ensino secundário do Lubango, situada nas proximidades da Nossa Senhora do Monte.
    O processo conta com a parceria da Direcção Provincial da Agricultura, Pescas e Ambiente, que fornece as plantas, com o objectivo de incentivar e permitir aos alunos a criarem zonas verdes, nas escolas.
    O representante da Direcção Provincial da Agricultura, Pescas e Ambiente, Rafael Quitino, sublinhou a importância da conservação do ecossistema por ser uma questão que preocupa os governos de todo o mundo, devido às mudanças climáticas.
    A directora provincial da Família e Promoção da Mulher, Amélia Metódio, que acompanhou as crianças, enalteceu a iniciativa do INAC ao envolver os alunos na colocação das árvores, que vão garantir a sustentabilidade ambiental nas futuras gerações.

    O director provincial do INAC, Abel Chico, garantiu que as actividades de plantação de árvores visa envolver as crianças em acções úteis, para a materialização dos “11 compromissos” do Executivo, sistema das Nações Unidas e parceiros sociais. A jornada do dia 5 Junho, consagrada internacionalmente à preservação do Ambiente, decorre sob o lema “Florestas, a natureza ao seu serviço”.

    Acção colectiva

    A preservação do ambiente requer a acção de todos os actores sociais, para evitar a destruição do meio e dos componentes naturais essenciais para a sobrevivência da humanidade, defendeu o activista ambiental, David Pereira.
    Ao dissertar numa palestra sobre “Preservação do ambiente, para sobrevivência humana”, dirigida aos estudantes do Lubango, David Pereira disse que a sociedade precisa de passar da teoria à prática, para melhorar a qualidade de vida.
    “Pensamentos e palavras já não bastam, diz-se que de boas intenções o inferno está cheio. Precisamos de acções. As crianças e os jovens devem participar na preservação do ambiente”, disse David Pereira, acrescentando que “a sociedade deve ser mobilizada para participar nas campanhas de limpeza e plantação de árvores e preservar as zonas verdes existentes nas cidades”.
    O activista defendeu a mudança de atitudes de alguns cidadãos que depositam sacos de lixo em locais impróprios: “a distância entre a nossa casa e o contentor não justifica o acto de atirar o lixo pela janela”.
    O ambientalista regista um aumento de práticas destrutivas, sobretudo o corte de árvores para lenha, carvão e mobiliário doméstico. David Pereira manifestou preocupação com o desaparecimento de zonas verdes no Lubango, que já ostentou o nome de “Cidade Jardim de Angola”.

    Fonte: Jornal de Angola

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