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    Criado em Cabinda comité de avaliação para esclarecer as mortes inexplicáveis

    A província de Cabinda vai dispor, nos próximos dias, de um “comité de morte”, destinado a encarregar-se da avaliação e diagnóstico de eventuais causas de morte que venham a acontecer com crianças, e até mesmo com adultos, de forma inexplicável, anunciou ontem, nesta cidade, a vice-governadora para a Área Política e Social.
    Aldina Barros da Lomba, que falava na abertura do seminário de formação de formadores activistas sobre competências familiares, esclareceu que a criação do “comité de morte” resulta da orientação do Conselho Nacional de Apoio à Criança (CONAAC) dirigida a pais e tutores, quanto à necessidade de justificarem as razões de morte dos seus filhos (crianças), tenha sido por falta de recursos financeiros ou por factores naturais.
    Muitas mortes que ocorrem no seio das famílias resultam do facto destas recorrem às células de oração – “Tchilongo” – à procura de cura para o doente e só vão ao hospital na fase terminal, disse a governante, prometendo responsabilizar criminalmente as pessoas que assim agem. A chefe do Departamento Nacional de Apoio às Famílias do Ministério da Família e Promoção da Mulher, Santa Ernesto, destacou a importância do seminário e realçou o elevado nível de conhecimento dos pais sobre várias atitude, práticas de higiene, protecção, educação na primeira infância, de crianças com idade entre dos 0 aos 5 anos.
    A secretária provincial da Família e Igualdade de Género, Mónica Polaco, afirmou que a realização do seminário é uma oportunidade que o Executivo, em parceria com a Unicef e outros parceiros, põe à disposição dos cidadãos, no âmbito do programa de resgate de valores para a compreensão da necessidade de proteger, enaltecer e garantir melhor qualidade de vida à mãe e ao recém-nascido, e despertar a sociedade angolana para a importância de valorizar a vida.
    Em três dias, os participantes abordaram, entre outros temas, o “papel do activista comunitário, importância do levantamento de casos e da microplanificação como ferramentas de trabalho comunitário, comportamentos de alto impacto na saúde para com as mães durante a gravidez, parto e pós-parto e cuidados neonatais.

    Fonte: JA

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