A estação elevatória, inaugurada no Lobito, pode produzir 500 metros cúbicos por hora, afirmou o coordenador da comissão provincial de gestão da Empresa de Águas e Saneamento.
Com a entrada em funcionamento da estação, disse, cerca de meio milhão de habitantes da zona alta da cidade passou a ter mais água potável.
Jaime Alberto anunciou que as atenções do sector das Águas continuam centradas nas reformas estruturais e tecnológicas e na formação contínua dos quadros.
O sector, referiu Jaime Alberto, continua a investir no esforço colectivo para produzir rendimento e melhorar a qualidade de vida dos consumidores.
O coordenador da comissão provincial disse que a facturação ainda não é desejável e satisfatória por continuar a haver quem não pague a água que consome.
Para haver mais e melhores investimentos, disse, é preciso que as pessoas paguem a água.
Produção sobe
A terceira fase do projecto “Águas de Benguela” decorre normalmente, o que levou o Governo Provincial a apostar nos municípios do interior.
O projecto, de iniciativa presidencial, recordou, prevê a instalação de 50 sistemas de captação, tratamento e distribuição de água em 25 comunas, 23 povoações e em duas sedes municipais.
O projecto “Água para Todos”, que serve cerca de 400 mil habitantes da província, criou 195 postos de trabalho directos.
Reservatório do Luongo
A terceira fase do programa, que aumenta a capacidade de produção, vai permitir fornecer 1,5 mil metros cúbicos por segundo aos quatro municípios do litoral. As outras fases do projecto são o aumento da capacidade de reserva de água tratada em mais de cinco mil metros cúbicos e a construção de um reservatório no Luongo e o respectivo sistema de bombagem.
Esta etapa do programa compreende também a instalação de cerca de 54 mil metros de condutas de redes de distribuição e mais de mil ligações domiciliárias.
A percentagem dos consumidores de água potável na província é de 75 por cento, mas deve subir para 85 por cento ainda este ano, disse Jaime Alberto.