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    Cozinha comunitária alimenta 6 mil crianças

    O bolo, o chocolate, a bolacha e outras comidas contidas na merenda escolar convencional, colidem com o hábito alimentar dos autóctones, por vezes causando mesmo algumas convulsões intestinais aos petizes, daí o mau estar no seio das comunidades.

    No presente ano lectivo 2012, autoridades da província decidiram substituir a merenda escolar convencional por comida quente, que vai ao encontro do costume das comunidades locais, depois de um estudo feito sobre o costume alimentar dos autóctones conjugado com a crise alimentar e seca, uma das principais causas da transumância, visando a protecção das crianças dos 6 aos 12 anos de idades, colocando cozinhas comunitárias nas escolas localizadas nas zonas rurais.

    Por exemplo, Omahine «leite natural, com o funje», omavele  «leite azedo, também com o funje», omalulu ou omanthanga, «leite oleoso resultante da cabaça “omaholo”, também com o funje, ou com o arroz», otyihima no mapoke, «o funje com feijão, ou simples feijoada de arroz, ou massa alimentar», são de entre alguns pratos locais solicitados pelas comunidades, ao contrario do chocolate e bolos que segundo as comunidades traz consigo problemas de saúde para os petizes.

    O Administrador Municipal do Namibe Armando Valente, naquilo que chamou “programa de acesso alimentar e cuidados primários de saúde”, a cozinha comunitária nas escolas em zonas rurais, vai assegurar cerca de seis mil crianças, podendo ainda subir o número, tendo em conta as características do modo de vida das comunidades que pugnam pela solidariedade.

    A Voz de América no Município da Bibala ouviu o Administrador local, João Ernesto dos Santos que disse, a merenda escolar naquela localidade vai proteger da fome, cerca de três mil crianças em doze escolas primárias.

    As Administrações Municipais do Namibe, Tombwa, Bibala, Camucuio e Virei, aguardam pela disponibilização orçamental de duzentos e setenta e sete milhões, quatrocentos e oitenta e sete mil e seiscentos e noventa e nove Kwanzas, para cada um dos municípios.

    O montante em causa estará destinado aos cinco eixos que compreendem o saneamento básico, acesso a alimentação e cuidados primários da população mais desfavorecida, fortalecimento à agricultura familiar, promoção de serviços básicos e acesso ao ensino.

    Fonte: VOA

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