O médico Edwis Martins considera que tem havido também algum “relaxamento” no que tange ao cumprimento das medidas de prevenção, “por parte das autoridades sanitárias e políticas”.
Martins diz que esses “são os primeiros a ignorar os decretos e as medidas que eles mesmo impõem; e a população também foi dançando essa música. E hoje temos o desafio enorme que é de fazer a população voltar a acreditar na existência da doença”.
“Continuamos a ter concertos, inclusive de artistas estrangeiros. Estes exemplos não ajudam. Às pessoas que vão a estes concertos, sequer são pedidos teste negativo de COVID-19 (…) muito menos apresentar cartões da vacina,” diz Martins.
Além disso, diz a socióloga Cadija Mané, “permitimos que tudo esteja acontecer, nomeadamente as cerimônias culturais: “toka tchur” e fanadus.
Mané, do grupo de comunicação afecto ao Alto Comissariado de Luta Contra COVID-19, realça que “estamos a permitir e autorizar que hajam concertos e comícios políticos, e depois estamos a decretar Estado de Calamidade”.