Seiscentas e 25 amostras de indivíduos que terão mantido contacto directo com os quatro casos positivos de covid-19 registados na província do Cuanza Norte foram recolhidas nos últimos cinco dias, no quadro das acções da testagem, controlo e contenção da doença na região.
A informação foi prestada à imprensa esta segunda-feira, pela directora do Gabinete Provincial de Saúde, Filomena Wilson, esclarecendo que das amostras recolhidas mais de 400 foram já enviadas para análise no centro de processamento do laboratório central, em Luanda.
Das amostras, referiu, cerca de 200 são de contactos directos e funcionários da instituição em que trabalhou o cidadão oriundo do Cuanza Norte, falecido no Hospital Militar, em Luanda, no passado dia 16 do Junho em curso.
Filomena Wilson afirmou que, no quadro do rastreio dos contactos dos casos positivos registados e diagnosticados na província do Cuanza Norte, foram colocados 56 indivíduos em quarentena institucional.
As autoridades sanitárias estão igualmente empenhadas no rastreio de outros possíveis contactos dos casos positivos, ao nível dos bairros Posse, Quipata e Miradouro, na periferia de Ndalatando, a fim de serem submetidos a testes.
Já a coordenadora da equipa técnica de vigilância epidemiológica e resposta rápida do Ministério da Saúde, Angelina Fila, esclareceu que das investigações realizadas ficou concluído que os casos positivos registados no Cuanza Norte têm histórico de contacto com os casos da cerca sanitária do Hoji-ya-Henda, bem como de frequência no mercado do 30, em Luanda, apontados como possíveis focos de contaminação dos mesmos.
Angelina Fila adiantou que a equipa deu por encerrado o seu trabalho técnico nesta segunda-feira, assegurando ter sido passada a experiência aos profissionais locais que deverão dar continuidade ao trabalho de rastreio, testagem e manuseio de casos positivos de covid-19.
Com quatro casos de covid-19 registados, num universo de mais de 600 indivíduos testados, o Cuanza Norte é a segunda província de Angola a ser afectada pela pandemia do coronavirus após Luanda.
