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    Corrupção nas Escolas considerada como uma forma de violência

    A Directora Nacional do Ensino Geral considerou de violência o fenómeno de corrupção que, supostamente, se verifica nas Escolas, registou a RNA, na Quarta – feira, 01/02.
    Luísa Grilo afirmou que o mesmo surge como uma forma de pressionar as pessoas, embora que, quando a Escola é corrompida é porque há um corruptor, por esta razão, as responsabilidades têm de ser partilhadas.

    “Isso é que ninguém tem coragem de assumir o que também é preciso combater.

    O próprio encarregado de educação, porque ele é quem paga, e eu não estou a falar de crianças, estou a falar de adultos, porque não posso aceitar e acredito que muitos pais também não que eu permita que o meu filho não sabendo, vou e pago para ele passar. Eu não estou de maneira nenhuma a defender os meus colegas, por aceitarem a «gasosa», estou contra, mas é preciso partilhar responsabilidades, os encarregados de educação devem ser os nossos parceiros na construção de uma Escola de valores e de moralização de todo sistema de educação”, disse.

    Noutra vertente, as questões da qualidade do ensino poderão ser respondidas pela Reforma educativa, passando necessariamente pelos recursos humanos, que devem ser compatibilizados com os recursos materiais necessários e exigíveis.

    Neste sentido surgiram em oito Províncias de Angola, as chamadas zonas de influência pedagógica, para a título experimental se possam responder as preocupações de quem está reticente em relação a mono – docência.

    “Toda gente levanta a questão de que não foi uma boa opção, a avaliação vai ser feita agora e nós não temos qualquer tipo de problema em reconhecer que há falhas, há limitações, e a reforma foi concebida de tal modo que permite exactamente isto, experimentar os programas, mas há uma fase de avaliação e de correcção que acontece em 2012, até 2013, e aí podemos rever porque as políticas são flexíveis, o que é hoje amanhã poderá não ser se se provar no terreno que efectivamente isto não é viável”, disse.

    Luísa Grilo acrescentou também que o formato da mono – docência não é invenção, mas sim um reconhecimento da UNESCO, devido a necessidade de se alargar a escolaridade, visto que, quanto mais tempo um aluno estiver com um mesmo professor, os níveis de motivação, a efectividade que se constrói entre Professor – aluno, é muito maior e facilita a socialização.

    Fonte: RNA

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