O governo da Coreia do Sul iniciou o primeiro estudo em grande escala sobre a vida dos aproximadamente 21.800 desertores norte-coreanos que vivem no país e cujos resultados vão servir para desenvolver políticas de apoio, informou ontem a agência Yonhap.
O relatório, que vai terminar em Agosto, vai centrar-se na educação dos jovens desertores norte-coreanos que têm uma taxa de fracasso escolar maior que a dos companheiros do Sul, devido, segundo a Yonhap, às lacunas educativas e à vida instável do regime do Norte.
O Ministério de Unificação sul-coreano e a Fundação de Refugiados Norte-coreanos, encarregados de redigir o relatório, determinaram um campo de estudo que inclui todos os desertores em território sul-coreano maiores de oito anos.
A análise inclui uma ampla categoria de indicadores, tais como a situação familiar, as condições económicas e o nível educativo dos cidadãos norte-coreanos, adiantou a Yonhap.
Segundo a Fundação, espera-se que os resultados da pesquisa se utilizem como “material de referência na formulação de políticas de apoio aos desertores da vizinha Coreia do Norte.
Fonte: Jornal de Angola