A procura asiática de petróleo vai manter-se elevada, apesar da desaceleração da economia da região. Os participantes do forum Kazenergy, na capital do Cazaquistão, Astana, estão de acordo sobre um ponto: as importações da China vão manter-se elevadas, enquanto estabilizam as da Europa e Estados Unidos. Os países exportadores estão, por isso, atentos ao mercado chinês.
Ulrich Benterbush, diretor de Política Energética Global na Agência Internacional de Energia, defende: “A China deverá crescer ainda a um ritmo de 7 a 8% este ano e não devemos esperar uma desaceleração das economias emergentes. Essas economias precisam de crescimento, as pessoas precisam de melhorar os padrões de vida, e para isso precisam de combustíveis fósseis. É evidente que as importações da China nos próximos 20 anos vão aumentar de forma considerável. A dependência das importações vai crescer”.
A China poderá vir a ter como principais parceiros energéticos a Rússia e os países da Ásia Central.
Os peritos chineses consideram que os preços do petróleo dependem mais da situação económica do que da procura. Mas estão preocupados com o corte imprevisto do abastecimento, sobretudo, no Médio Oriente, que poderá fazer subir ainda mais os preços.
Fonte: EURONEWS