Os participantes no III Congresso Nacional sobre Ensino Particular recomendaram, no sábado, em Luanda, que a gestão educativa e todo o trabalho pedagógico e administrativo seja programado de forma participativa, para permitir a todos os intervenientes no processo terem uma palavra a dizer.
Além de considerarem que a valorizar do quadro de pessoal das instituições escolares deve ter em conta a avaliação de desempenho por competências, defenderam que a reforma educativa deve continuar a ser aplicada e acompanhada, para melhorar os aspectos que ainda estão em dúvida.
O director provincial da Educação, André Soma, que procedeu ao acto de encerramento do congresso, realçou o “valioso contributo” do ensino privado em Angola. Segundo as estatísticas, a província de Luanda possui o maior parque de estabelecimentos privados do país, com 378 instituições, que ministram aulas do ensino primário ao médio e técnico-profissional.
De acordo com director provincial da Educação, o total de alunos que frequentam esses diferentes níveis de ensino atinge o substancial número de 170.923 alunos. “Em Angola e noutros lugares do planeta, a questão do ensino e da sua qualidade tem sido tema de interesse de quase todos os quadrantes da sociedade, por condicionar o desenvolvimento e o progresso económico, social, cultural, ético e moral do país”, sublinhou. A escola, referiu o director provincial, enquanto meio de socialização, deve estar provida de recursos humanos altamente qualificados, capazes de proporcionar a assimilação e aprendizagens mais significativas por parte dos alunos.
“Solicito a todos os presentes que assumam novas formas de abordagem e gestão do processo de ensino, aplicando com criatividade e sentido inovador os conhecimentos e experiências aqui partilhadas, sempre focados na melhoria da qualidade de ensino”, disse André Soma. O Congresso Nacional sobre Ensino Particular, que decorreu entre os dias 6 e 8 deste mês, no recinto da Feira Internacional de Luanda, contou com a participação da Associação Nacional do Ensino Privado, proprietários, directores e professores das escolas privadas e públicas, que abordaram questões inerentes à actividade escolar.