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    Companhia Horizonte Njinga Mbande realiza debates de reflexão sobre o teatro

    A Companhia Horizonte Njinga Mande realiza na terça-feira, no hotel Skina, em Luanda, um encontro de reflexão, no âmbito do Dia Mundial do Teatro.
    O encontro de reflexão vai debater os temas “Infra-estruturas no teatro”, “Jornalismo cultural” e “Formação em teatro”. Os debates começam às 15h00 e têm como palestrantes membros da direcção provincial da Cultura, da direcção nacional da Acção Cultural e jornalistas de diferentes órgãos de Comunicação Social.
    As jornadas de reflexão prosseguem no mesmo período e espaço até quinta-feira. Na quarta-feira, é realizada a palestra sobre o tema “O percurso do teatro angolano”, e são oradores Adelino Caracol, Beto Cassua, Sérgio de Oliveira, Walter Cristóvão (encenadores) e Diogo Colombo, da direcção nacional da Acção Cultural.
    Ainda na quarta-feira, às 18h00, o músico Dionísio Rocha e o actor António de Oliveira (Delon) debruçam-se sobre “O movimento teatral no período colonial”.
    Para o encerramento das jornadas de reflexão, Agnela Barros – mestre em Crítica de Teatro -, apresenta uma comunicação sobre “O Teatro”, a partir das 17h00.
    Além dos debates de reflexão, a direcção do Horizonte Njinga Mbande promove uma semana teatral, com a exibição de peças, a partir das 20h00, no auditório da Escola Njnga Mbande.
    Na quarta-feira, sobe ao palco o grupo UniArtes, para apresentar “Até que a morte nos separe!”, e no dia seguinte o grupo Protévida apresenta “Amor à primeira vista”. Os actores do Núcleo Pitabel apresentam, na sexta-feira, “O preço do fato”, deixando o sábado e domingo para o grupo anfitrião exibir “A sogra”, em duas sessões por dia.

    Fundado a 8 de Outubro de 1986, pelos actores Adelino Caracol e Ezequiel Issenguele, o Colectivo de Artes Horizonte Njinga Mbande tem a sede e auditório no interior da Escola Njinga Mbande, em Luanda. O grupo tem vindo a apresentar projectos multidisciplinares que privilegiam uma abordagem contemporânea e uma pesquisa estética e temática do quotidiano angolano, adaptações de obras literárias, bem como levando ao palco situações várias da cultura nacional. “Romeu e Juju”, “O Casal”, “Óbito, proibido chorar” e “O falso amigo” são algumas das peças, mas o reportório ultrapassa mais de 20 obras, entre as quais adaptações de livros (poesia e romances) de autores angolanos e estrangeiros.
    O grupo tem sido, ao longo de mais de 20 anos, um dos mais representativos no país e no espaço da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
    Além disso, participou no Festival de Teatro para o Desenvolvimento do Burkina Faso, na I Semana do Teatro Angolano na Namíbia e no encontro de Intercâmbio Cultural com várias companhias sul-africanas. Formado por professores e estudantes dos diferentes níveis de ensino, subdivididos em três escalões: sénior, júnior e infantil, o Horizonte tem como actividades principais teatro, dança, música, desenho e pintura.
    Detentor de várias distinções, tais como o Prémio Nacional de Cultura e Artes, na categoria de Teatro, edição de 2007, o Horizonte é um dos grupos mais antigos do país e desenvolve acções de formação nos ramos do teatro, televisão e vídeo, contratando actores e técnicos estrangeiros.

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