Sob o lema “Unir Angola para a mudança em 2012”, a UNITA realizou ontem, em Luanda, um comício no bairro Camama, para assinalar os 46 anos da sua existência, comemorados no dia 13 deste mês.
O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, pediu aos militantes e simpatizantes para efectuarem o registo eleitoral e manterem a vigilância, para que as eleições gerais decorram sem fraude.
Isaías Samakuva referiu que a UNITA tem um projecto nacional de sociedade e sublinhou que o seu partido “continua de pé”.
Entre os militantes que a 13 de Março de 1966 participaram na fundação do partido, destacou os generais Samuel Chiwale e Vitusse, e o brigadeiro Vicente Viemba.
“Estes são os heróis que têm sabido manter a sua convicção para que a UNITA, enquanto projecto de sociedade, se mantenha firme até aos nossos dias”, disse.
O dirigente reprovou o que considera serem “vozes roucas” que definem a UNITA como um partido regionalista do sul do país. O líder da UNITA criticou os que consideram o partido como tribalista e defende a abrangência da cidadania. Isaías Samakuva criticou o Executivo, acusando-o de fazer política de “exclusão social”, pelo facto de, em seu entender, não ter conseguido honrar os compromissos para com a maioria dos angolanos, relativamente a habitações condignas, água potável, energia eléctrica, entre outros bens sociais.
Segundo Isaías Samakuva, a força do povo reside na sua capacidade de votar. Apelou, por isso, ao voto em consciência. Participaram no comício de massa membros da direcção do partido, deputados, militantes e simpatizantes.