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    Comandante quer relação polícia/cidadão mais estreita

    O sucesso da actividade policial depende da actualização profissional dos efectivos, com o propósito de fortalecer a relação polícia/cidadão, através do diálogo permanente, considerou hoje, quarta-feira, nesta cidade o segundo comandante da Huíla da Polícia Nacional (PN), subcomissário Florenço Ningui.

    Ao discursar no acto dos 48 anos da Polícia Nacional referiu que uma relação estreita entre o polícia e o cidadão, vai propiciar denúncias oportunas dos crimes ocorridos nas comunidades.

    Em anos anteriores, segundo o oficial, as esquadras eram dirigidas por efectivos com um nível académico não superior ao ensino médio, uma situação que mudou actualmente, pois todos comandantes municipais têm formação superior.

    “Estamos também a fazer actualizações constantes, independentemente de termos um centro de formação localizado no Tchioco, permanentemente preparamos os efectivos para os novos desafios, com vista a acompanhar a dinâmica das sociedades”, manifestou.

    A corporação, disse, investe mais em trabalhos de prevenção, frustração, combate e esclarecimento de vários crimes registados nas diversas parcelas da província, com realce para os frequentes praticados com recurso à arma de fogo.

    “Não são só números que espelham a situação de segurança pública, mas a forma e o local onde ocorre é que determina o sentimento de segurança da nossa população e, para isso, é necessário que a PN se aproxime cada vez mais do cidadão e conquiste a sua confiança, para poder aumentar os níveis de cooperação entre ambos”, ressaltou.

    O roubo de valores monetários a cidadãos estrangeiros e nacionais com a participação de meliantes oriundos de outras paragens do país e o fenómeno de exploração ilegal de ouro, são, segundo o oficial superior as principais ameaças que preocupam a Polícia.

    No acto foram patenteados 25 efectivos promovidos a diversas categorias, a quem Florêncio Ningui exortou a continuarem a cumprir, com perseverança e inteligência, a missão incumbida superiormente, evitando a participação em práticas ilícitas.

    Em 2023, a PN na Huíla registou 4.215 crimes (-641) com mais de seis mil detidos e apreendeu 101 armas de fogo, mil 936 quilogramas de cannabis, 329 cabeças de gado, três mil 92 motorizadas, entre outros equipamentos.

    O Corpo de Polícia Popular de Angola foi criado dia 28 de Fevereiro de 1976, numa cerimónia realizada na actual Escola Prática de Polícia, em Luanda, sob orientação do primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto. EM/MS

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    FonteANGOP

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