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    Colômbia e Equador ratificam medidas que permitem avançar rumo à integração

    Ricardo Patiño e Maria Ángela Holguín

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Equador e da Colômbia, Ricardo Patiño e Maria Ángela Holguín, respectivamente, anunciaram sexta-feira diversas medidas conjuntas entre os dois países da América Latina, após três anos de relações congeladas.
    Os dois ministros dos Negócios Estrangeiros participaram da 16ª Comissão de Vizinhança e Integração Equador-Colômbia (Coviec), que acertou as negociações feitas por delegados de ambos os países em dias anteriores nas áreas económica, comercial, de infra-estrutura, energética, entre outras.
    O chefe da diplomacia equatoriana afirmou que os dois países marcaram uma “etapa histórica” importante com o andamento da comissão, que foi criada em 1989 e reactivada apenas este ano.
    “Equador e Colômbia marcam hoje uma nova etapa histórica, caracterizada pela vontade de ir adiante na procura do bem-estar para os seus povos”, declarou Patiño, que acrescentou que, mais do que “declarações bonitas, pomposas”, o que os dois países necessitam é de uma “diplomacia efectiva” e “cidadania”.
    O dirigente equatoriano afirmou que ambas as nações têm vontade de “aprofundar” a “presença do Estado”, sobretudo entre as “populações da fronteira” compartilhada como uma fórmula para “deixar para trás anos de esquecimento e de desatenção aos problemas latentes de sempre”.
    Um dos acertos do encontro diplomático foi a execução, para 2012, de importantes obras para ampliar a Ponte de Rumichaca, principal passagem fronteiriça entre Equador e Colômbia.
    A ministra colombiana, por sua vez, admitiu uma “mea culpa” do seu país pelo “descuido da infra-estrutura de fronteira” e afirmou que pretende recuperar rapidamente  “o tempo perdido”.

    Os dois países romperam as relações diplomáticas em 2008, quando forças militares colombianas entraram no território do Estado vizinho para atacar um acampamento da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Na ocasião, o então número dois do grupo armado, Raúl Reyes, foi morto, entre outras 25 pessoas.
    A retomada das relações diplomáticas só passaram e ser discutidas quando Juan Manuel Santos – ex-ministro da Defesa do Governo de Álvaro Uribe (2002-2010) – assumiu a Presidência. O processo, porém, ainda não foi concluído.

    Fonte: Jornal de Angola

    Foto: AFP

     

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