
O posicionamento consta das deliberações da sessão plenária de 30 de Março de 2012 sobre os desafios da imprensa neste ano de eleições.
Segundo o documento, “a legislação eleitoral já aprovada é clara em relação ao papel que a comunicação social deve desempenhar durante o período de trinta dias consagrado à campanha eleitoral, tendo como base o princípio constitucional que consagra aos partidos políticos o direito a um tratamento imparcial por parte da imprensa pública”.
Na nota o CNCS manifesta preocupação pela linguagem inadequada nos programas virados para a juventude sobretudo no canal 2 da TPA que não têm cumprido com o papel de educar a geração futura.
Considera que a TPA e a Zimbo/TV não cumpriram com o princípio do contraditório, ao não concederem espaço a qualquer um dos elementos da manifestação do dia 10 de Março de 2012, não permitindo assim, que os telespectadores pudessem ter uma percepção abrangente das notícias veiculadas.
O CNCS chama à atenção aos órgãos de comunicação social para o critério de objectividade, isenção e rigor na apresentação de notícias e reportagens, consagrado pela Lei de Imprensa e princípio estruturante de uma sociedade democrática.
Fonte: Angop