![Georges Chikoti, ministro das relações exteriores (ANGOP)](https://www.portaldeangola.com/wp-content/uploads/2013/12/0a3229fc0-095b-4e83-9011-bffa3f4949d2-r-NjQweDM0Mw.jpg)
Paris – O ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, disse que apesar de ter havido muitas observações diferentes, a Conferência Élysée pela Paz e Segurança em África foi positiva, pois todos intervenientes manifestaram o interesse de haver estabilidade no continente africano.
Ao fazer um balanço dos dois dias de trabalho (6 a 7), o ministro disse que a conferência foi boa.
“Mesmo que tivesse havido muitos pontos diferente, no fim chegamos a um interesse muito importante para todos, é que todos querem a paz e estabilidade para África” – explicou.
Realçou o engajamento da França relativamente ao caso do Mali e, agora também, na questão da República Centro Africana, sob beneplácito da resolução 21/27 do Conselho de Segurança da ONU.
“(…) quer dizer que agora vamos já numa fase de mobilizar forças para a República Centro Africana. A França já tem parte do seu exército ali” – sustentou, Georges Chikoti, explicando ter havido consultas, para que outros países também possam se engajar.
“Então vai ser uma coordenação entre a França e África para trazer a paz à República Centro Africana” – finalizou
Por sua vez, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, destacou que a conferência foi útil tendo em conta os temas principais à volta da segurança e paz, economia e desenvolvimento, assim como das alterações climáticas
No encerramento dos trabalhos, durante uma conferência de imprensa, o presidente da França, François Hollande, confessou ter tido medo que fosse questionado da demora do seu país mandar efectivos militares para intervir na RCA.
O presidente gaulês respondia à questão sobre as razões que levaram a França a intervir na República Centro Africana.
Para mim, o problema não é o motivo pelo qual a França interveio na RCA, mas porque razão demorou tanto a mandar tropas para aquele país – argumentou.
O Presidente François Hollande apegou-se a esta questão porque, na sua óptica, o atraso da intervenção originou o caos naquele país africano, reflectido em mortes. (portalangop.co.ao)