Entre as lições do acidente de Fukushima e a ameaça de um eventual teste atómico norte-coreano, a cimeira sobre a segurança nuclear em Seul terminou com uma declaração de intenções mais do que com uma posição forte.
Os líderes reunidos acordaram reduzir o material radioativo com fins civis, mas sem pôr em causa o desenvolvimento da energia nuclear, prometendo combater a ameaça do terrorismo atómico.
O presidente norte-americano Barack Obama lembrou que, “existem ainda demasiados atores negativos em busca destes materiais perigosos, e estes materiais são ainda vulneráveis em muitas áreas do planeta. Ao mesmo tempo bastaria apenas uma ínfima parte destes materiais para matar centenas ou milhares de pessoas inocentes. E não se trata de um exagero, mas da realidade que enfrentamos”.
Na declaração final da cimeira, os responsáveis de oitenta países comprometem-se a apresentar até 2013 medidas voluntárias para reduzir a utilização de urânio enriquecido.
Os líderes acordaram também adotar em 2014, durante a próxima cimeira, na Holanda, a convenção internacional que reforça o controlo sob centrais nucleares e materiais radioativos.
Fonte: Euronews