Um ciclo de formação profissional em artes e ofícios, ao nível da província do Kwanza-Sul, para o ano de 2012, foi aberto segunda -feira no centro de formação profissional do Cuacra, município do Sumbe, em acto orientado pelo administrador local, Sebastião Neto.
Para a formação, que termina em Novembro, foram inscritos 985 candidatos, distribuídos nos centros de formação e pavilhões de artes e ofícios dos municípios do Sumbe, Amboim, Porto Amboim, Conda e Cela, que frequentam os cursos de alvenaria, electricidade de baixa tensão, serralharia, mecânica-auto e canalização.
A responsável do Instituto de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), Mariana dos Santos, referiu na oportunidade que o ciclo de formação profissional do presente ano abre perspectivas animadoras, fruto da capacitação de formadores que, como disse, garantem a concretização dos desafios preconizados pelo programa.
“A capacitação pedagógica dos formadores representa um ganho no processo de formação profissional, porque permite elevar a capacidade dos formadores em saber fazer e, ao mesmo tempo, optimiza os resultados preconizados”, disse.
Mariana dos Santos recordou que a formação profissional enquadra-se na agenda social do Executivo, que visa a redução do índice de desemprego e combate à pobreza.
O administrador do Sumbe, Sebastião Neto, referiu que a abertura do novo ciclo de formação representa uma oportunidade criada para os jovens encontrarem os caminhos da sua inserção em actividades socialmente úteis. O responsável lembrou que “a formação profissional complementa a formação académica, cria competências técnicas para o auto-emprego e contribui para o desenvolvimento social do país”.No acto participaram responsáveis da Administração Pública, Emprego e Segurança Social e dos pavilhões de artes e ofícios.
Na cidade de Saurimo, província da Lunda-Sul, o mesmo ciclo de formação permitiu o ingresso de cerca de 700 jovens, nos cursos de alvenaria, electricidade de baixa tensão, corte e costura, serralharia, frio industrial e comercial, informática, mecânica-auto e carpintaria, nos centros de formação profissional.
O director do Instituto Nacional de Formação Profissional, Paulo Muacazanga, disse que os cerca de nove anos de existência da instituição permitiram a formação básica de mais de 5.350 jovens, nos cursos de construção civil, informática e agricultura, enquanto para este ano perspectiva-se a inclusão das especialidades de contabilidade e gestão.