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    Christine Lagarde pede plano urgente contra crise da dívida da zona do euro

    A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou, na terça-feira, num discurso, em Nova Iorque, que a Zona Euro necessita de colocar, depressa, em prática o plano contra a crise de dívida soberana na moeda única.
    Christine Lagarde disse que acordo a que os líderes dos países da moeda única chegaram, no dia 21, em Bruxelas, “mostra que os dirigentes europeus acreditam na Zona Euro e fazem o que for preciso para assegurarem o seu futuro”. Os mercados receberam bem o plano anti crise, como ficou demonstrado pela valorização do euro e a baixa dos juros da dívida pública dos países periféricos da Zona Euro, frisou, alertando que não chega anunciar as medidas.  “A turbulência pode reaparecer muito facilmente, é por esta razão que é essencial que os compromissos da cimeira [de Bruxelas] sejam postos em prática depressa”, referiu.
    A chefe do Governo alemão, Angela Merkel, declarou, na sexta-feira, que aprovação, pelo seu país, do plano de expansão do fundo para fazer face à crise financeira pode ter de esperar até fim das férias parlamentares.
    O acordo a que os líderes dos 17 Estados da Zona Euro chegaram prevê a flexibilização do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e a expansão da sua capacidade para ajudar países em dificuldades, mas precisa da aprovação dos parlamentos nacionais.
    Dois prémios Nobel da Economia publicaram, na semana passada, artigos, em que consideram que o Banco Central Europeu (BCE) devia adoptar uma “posição mais activa” face à crise soberana na Zona Euro.
    As opiniões foram expressas por Joseph Stiglitz, que se tornou no economista chefe do Banco Mundial, no “Financial Times”, e por Paul Krugman, no “New York Times”, que acusou o BCE de estar a piorar a situação.
    “Se o BCE está preocupado que um evento de crédito leve agitação aos mercados financeiros, deve tomar uma posição mais activa para abordar os problemas de base, eliminando a falta de transparência nas trocas de derivados, garantindo que os bancos estão adequadamente capitalizados e prevenindo-os de serem excessivamente interligados”, escreveu Joseph Stiglitz.

    Paul Krugman escreveu, num artigo intitulado “A depressão menor”: “terei dito que o BCE – ainda que, felizmente, não a Reserva Federal – parece determinado a piorar as coisas ao aumentar as taxas de juro?”.

    Fonte: Jornal de Angola

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