A ministra francesa da Economia e Finanças, Christine Lagarde, foi oficialmente confirmada, na terça-feira, pelo Conselho de Administração, como directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Momentos antes, o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, anunciara que os Estados Unidos apoiavam a sua candidatura.
O anúncio surgiu pouco depois do ministro russo das Finanças, Alexei Kudrine, também ter revelado que o seu país apoiava Lagarde e um dia após a China ter feito o mesmo.
Lagarde e o governador do Banco Central do México, Agustín Carstens, eram os únicos candidatos ao cargo deixado vago por Dominique Strauss-Kahn, que se demitiu ao ser acusado, nos Estados Unidos, de agressão sexual contra uma empregada de um hotel de Nova Iorque.
O sistema de votação proporcional do FMI é determinado pelo número de quotas que cada país dispõe, tendo em conta principalmente o volume de recursos que coloca no Fundo.
Os Estados Unidos têm cerca de 17 por cento dos votos e os países europeus, incluindo os nórdicos, entre 40 e 47 por cento.
Fonte: Jornal de Angola