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    China mantém apoio a Angola

    Essa posição do governo chinês foi manifestada neste sábado, em Luanda, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do país asiático, Wang Yi, no final de um encontro com o Presidente da República, João Lourenço.

    Dentro do processo de diversificação da economia, o apoio da China deverá passar pela transferência de tecnologia, tendo como foco o crescimento de Angola, declarou Wang Yi que desembarcou na capital angolana no final da tarde de hoje.

    Mestre em economia, o chefe da diplomacia chinesa considerou fundamental a expansão da cooperação bilateral, ao mesmo tempo que manifestou a satisfação das entidades do seu país pelo empenho do Presidente João Lourenço na busca de soluções para o desenvolvimento de Angola.

    Disse ter recebido do Estadista angolano garantias para a criação no país de um ambiente de negócios atraente para os investidores privados, esperando com isso que as empresas chinesas sintam-se encorajadas em investir em Angola.

    Quanto à abertura de novas linhas de crédito, afirmou que a China poderá estudar as modalidades, caso receba alguma solicitação de Angola nesse sentido.

    No quadro da deslocação de Wang Yi a Luanda está previsto para este domingo (14) a assinatura de um acordo de facilitação de vistos em passaportes ordinários entre os dois países, que este ano assinalam 35 anos de relações diplomáticas.

    Aspectos da cooperação bilateral

    A cooperação oficial da China com Angola é dominada por empréstimos financeiros disponibilizados pelos principais bancos do país asiático para a construção ou reabilitação de infra-estruturas.

    A primeira linha de crédito oficial chinesa para Angola data de 2002. No entanto, o primeiro empréstimo suportado pelo petróleo foi assinado com o Exim Bank em 2004.

    Outras importantes linhas de crédito chinesas para Angola foram canalizadas através do Fundo Internacional da China (CIF).

    Entre outros projectos, o CIF tem estado envolvido na reabilitação das três linhas ferroviárias nacionais e do novo aeroporto de Luanda.

    No sector petrolífero, a participação chinesa tem sido conduzida pelo investimento directo das companhias petrolíferas nacionais chinesas.

    A Companhia Petroquímica da China (Sinopec) adquiriu a sua primeira participação num bloco petrolífero angolano pouco depois da assinatura da primeira linha de crédito do Exim Bank, em Março de 2004.

    Os dois países cooperam nos domínios militar, agrícola, académico, agro-industrial, infra-estrutural, petrolífero e tecnológico.

    No quadro das boas relações bilaterais, o gigante asiático absorve cerca de metade do petróleo extraído em solo angolano, e conta com mais de 250 mil trabalhadores em Angola, sobretudo na construção e reparação de infra-estruturas, nomeadamente caminhos-de-ferro, estradas e habitações. (Angop)

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