A China lançou neste domingo à noite mais dois satélites, mas este lançamento espacial seria apenas mais um, se não significasse o empurrão que aquele país está a dar ao seu sistema de posicionamento por satélite e que funcionará como alternativa ao GPS dos Estados Unidos.
Lançados por um foguetão Longa Marcha-3B, na base espacial de Xichang, na província de Sichuan, os dois satélites juntaram-se aos 11, já em órbita da Terra, da constelação Bússola, também conhecida por BeiDou.
Além do sistema GPS, o famoso Global Positioning System, que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos começou a lançar no espaço em 1978 e que está hoje largamente difundido, há outros sistemas de navegação por satélite. A União Europeia está a construir o Galileu, que já tem alguns aparelhos no espaço, e pretende que o sistema tenha 30 satélites em órbita em 2018. A Rússia tem também um sistema próprio, o Glonass.
A China tenciona que o Bússola esteja completo em 2020, com 35 satélites, segundo refere o site Spaceflight Now. O sistema chinês entrou em operação em Dezembro último, então com os 11 aparelhos, numa base ainda experimental: oferece serviços de posicionamento geográfico na região da Ásia e do Pacífico, incluindo grande parte da China.
Enquanto os militares e entidades governamentais da China vão ter acesso a posições geográficas muito rigorosas com o sistema Bússola, ao público será disponibilizado um serviço com erros de dez metros.
Fonte: OPUBLICO