O exército sírio manteve os bombardeamentos contra a cidade rebelde de Homs, no dia em que chegou a Damasco um enviado da China.
Os bombardeamentos das últimas horas mataram três jovens, segundo informação das forças da oposição.
Um assunto que será com certeza abordado, ainda este sábado, na conversa entre o presidente, Bashar al Assad e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Zhai Jun.
O enviado chinês foi recebido com cordialidade, pelo seu homólogo sírio, Faissal al Mokadad.
Pequim, juntamente com Moscovo, tem sido um travão, nas Nações Unidas, à aprovação das propostas da Liga Árabe que defendem a renúncia de Bashar al Assad.
Além da conversa com o presidente, Zhai Jun terá também encontros com representantes da oposição.
Uma viagem que está a reunir muitas expectativas.
Nas ruas de Damasco, acredita-se que se trata de uma missão de boa vontade, que ajudrará a resolver a questão síria:
“Eu espero que esta visita ajude o diálogo, iniciado na Síria. Nós precisamos de negociar, e a China vem ajudar-nos a abrir o diálogo”, diz um cidadão.
Outro habitante de Damasco espera do enviado chinês um missão de mediação imparcial:
“Eu espero que traga esperança à Síria, e que ajude a resolver os nossos problemas. É a minha esperança. Espero que seja imparcial, como mediador”.
Entretanto, esta sexta-feira, houve mais uma escalada da violência. Em todas as cidades rebeldes, reuniram-se multidões, depois das orações semanais. E, mais uma vez, exigiu-se a saída de Bashar al-Assad.
E sem o apoio da China e da Rússia, ele dificilmente resistirá.
Fonte: Euronews