Luzia Dias afirmou que os equipamentos, uma oferta do Fundo Global, Organização Não-Governamental dedicada a captar e desembolsar recursos para a prevenção e tratamento do VIH/Sida, tuberculose e malária, já se encontram no país. Adiantou que o Ministério da Saúde está a criar as condições para o seu transporte às províncias e municípios onde vão ser instalados.
O apetrechamento técnico dos centros provinciais de sangue, referiu Luzia Dias, é um esforço que o Ministério da Saúde tem vindo a fazer, há alguns anos, com o apoio de organismos internacionais. Por exemplo, a União Europeia equipou cinco províncias, designadamente Luanda, Benguela, Huíla, Huambo e Bié.
Suportado financeiramente pelo Orçamento Geral do Estado, o Centro Nacional de Sangue conta com a colaboração de parceiros nacionais e internacionais, entre igrejas, Organizações Não-Governamentais e empresas que mobilizam pessoas para serem dadores regulares de sangue. Luzia Dias disse que a falta de dadores regulares de sangue é o maior problema com que os centros se debatem. “A maior parte dos dadores de sangue no país são ocasionais e respondem a necessidades pontuais de transfusão a parentes ou amigos.”
Afirmou que os cerca de oito mil dadores voluntários que a instituição controla respondem apenas a 25 por cento das necessidades de sangue nos diversos hospitais do país. O maior desafio da instituição consiste na inversão desse quadro, para que haja mais dadores voluntários e menos de reposição. Pediu aos meios de comunicação social um maior envolvimento na sensibilização da sociedade.
Uma das mensagens que deve ser difundida pelos meios de comunicação social, disse, é a de que as pessoas maiores de 18 anos, com mais de 50 quilos, podem doar sangue, sem prejuízo da saúde, de três em três meses, no caso de homens.
As mulheres podem fazê-lo de quatro em quatro meses, sem o mínimo prejuízo para a sua saúde.
Fonte: Jornal de Angola