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    Censo nacional no próximo ano

    Angola prepara o primeiro recenseamento populacional, 38 anos depois da Independência Nacional. De acordo com o director do Instituto Nacional de Estatística (INE), Camilo Ceita, o arranque está marcado para 16 de Julho do próximo ano. É nessa altura que os recenseadores vão sair à rua para a recolha de dados.
    Os angolanos vão dar elementos que permitem revelar a demografia, migração, orfandade, fecundidade, educação, emprego e rendimentos, condições de habitabilidade, posse de bens, acesso aos serviços, actividades agrícolas e mortalidade.
    Em declarações ao Jornal de Angola, por ocasião do seminário sobre “Sistema de Registo Civil e Estatísticas Vitais”, realizado em Luanda, Camilo Ceita referiu que o INE já está a trabalhar e o senso vai ser um marco histórico.
    O Executivo aprovou a legislação para o senso populacional, tendo sido definido o dia 16 de Julho de 2013 como o momento do arranque dos trabalhos de campo. “É com base nesta data que tudo está a ser feito, mas antes disso há um trabalho que tem de ser feito, particularmente a actualização cartográfica em todo o país”.
    Camilo Ceitas informou que nesta primeira fase estão no terreno geógrafos, cartógrafos e topógrafos, em todo país. Acrescentou que o trabalho de actualização da cartografia começou em seis províncias: Malange, Kwanza-Norte, Kuanza-Sul, Bengo, Uíge e Zaire. Para o Cunene, Kuando-Kubango, Namibe e Huambo vai começar em breve uma formação para os agentes recenseadores.
    “Este trabalho de actualização cartográfica é crucial, porque vai permitir definir as unidades censitárias, que são as áreas de cada recenseador”, disse Camilo Ceita. Se não for feita esta actualização cartográfica não vai ser possível ter uma informação de base.
    “É importante fazer este grandioso trabalho para depois fazermos a recolha de dados, que começa no dia 16 de Julho de 2013. Contamos com a colaboração de toda população, porque esta tarefa não é só da responsabilidade do INE, mas de todo o país”.

    O seminário sobre “Sistemas de Registo Civil e Estatísticas Vitais” recomendou a criação de políticas nacionais e incentivos por parte do Executivo, que visam melhorar o acesso aos serviços do Registo Civil nas Conservatórias e maternidades, aproximando-os das comunidades, sobretudo nas áreas rurais.
    Recomendou, igualmente, a actualização da legislação nacional do Registo Civil, a execução do Programa Africano para o Melhoramento dos Serviços do Registo Civil e Estatísticas Vitais e preparar os planos a nível nacional. Recomendou ainda a utilização dos dados dos recenseamentos e inquéritos demográficos para produção de estatísticas vitais e a criação de um mecanismo de descentralização uniforme para a recolha, tratamento e divulgação dos dados.
    O Instituto Nacional de Estatísticas  produz e divulga informações oficiais para apoio das decisões políticas, económicas e sociais de diversas entidades, sendo a mais importante o Executivo.



     

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