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    Casos da doença estão a diminuir

    A agência especializada da ONU diz que uma pessoa com tuberculose activa e não tratada pode infectar entre dez a 15 pessoas por ano

    O número de pessoas com tuberculose no mundo diminuiu no ano passado pela primeira vez desde que há registos da doença, anunciou, na terça-feira, a Organização Mundial de Saúde.
    A OMS revelou também que o número de mortes causado pela tuberculose foi o mais pequeno em dez anos.
    No ano passado, 8,8 milhões de pessoas contraíram tuberculose e 1,4 milhões morreram da doença.
    Os dois números representam um declínio importante em relação aos anos precedentes, disse a OMS ao divulgar o Relatório de Controlo Global da Tuberculose 2011.
    “É um grande avanço, mas não é motivo para complacência”, disse, em comunicado, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
    “Milhões de pessoas, todos os anos, contraem tuberculose e muitas delas morrem da doença. Peço apoio sério e contínuo para a prevenção e atendimento da tuberculose, especialmente das pessoas mais pobres e vulneráveis do mundo”, salientou. Cerca de um terço da população mundial é infectado com a bactéria da tuberculose, mas apenas numa pequena parcela se chega a manifestar.
    O número de pessoas contaminadas chegou ao máximo em 2005, quando nove milhões adoeceram. O número de mortos chegou ao máximo em 2003, com 1,8 milhões, revelou a OMS. A bactéria da tuberculose destrói o tecido pulmonar do paciente, levando-o a tossir e a expulsar a bactéria, que se espalha e pode ser inalada por outras pessoas.

    Uma pessoa com tuberculose activa e não tratada pode infectar entre dez a 15 pessoas por ano. A tuberculose é comum na América Latina e Caribe, África, Ásia, Europa do Leste e na Rússia. “O financiamento e uma liderança forte, com apoio considerável de doadores, começam, em alguns países, a fazer a diferença na luta contra a tuberculose”, disse, também em comunicado de imprensa, a directora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan.
    Os países que mereceram menção especial da OMS por terem registado avanços no combate à doença são o Quénia, a Tanzânia, o Brasil e a China. Na China, os mortos por tuberculose diminuíram de 1990 para o ano passado, quase 80 por cento. Globalmente, o índice de mortes por tuberculose foi 40 por cento menor em 2010 do que em 1990 e todas as regiões, menos África, estão a caminho de alcançar, até 2015, uma diminuição de 50 por cento de mortalidade.

     

    Fonte: Jornal de Angola

    Foto: JA

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