A coligação Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA) inaugura amanhã a sua sede nacional provisória, localizada na Maianga. A inauguração da sede acontece cinco dias depois da CASA ter efectuado o depósito da documentação para a sua legalização junto do Tribunal Constitucional.
O presidente da coligação, Abel Chivukuvuku, informou que depois da inauguração da sede provisória, o passo seguinte é a instalação, nos próximos dias, das representações provinciais e municipais.
A CASA realizou entre os dias 2 e 3 deste mês o seu congresso constitutivo, cujo objectivo principal foi o de materializar e legitimar a coligação formada por dissidentes da UNITA, pelos partidos PALMA, PPA, PNA, PADDA e independentes.
Abel Chivukuvuku é o presidente e os vice-presidentes são Lindo Bernardo Tito, do PPA, Anatilde Campos (independente), Alexandre Sebastião André do PADDA e Manuel Fernandes do PALMA.
Depois de ter apresentado a documentação para a legalização da coligação, Abel Chivukuvuku garantiu que vai respeitar os estatutos da formação política que dirige.
“Os estatutos definem que o presidente só pode ter dois mandatos, cada um de cinco anos. Pensamos que temos recursos humanos de qualidade e suficientes para haver a alternância contínua”, disse o antigo deputado da UNITA, depois do breve encontro com o director do gabinete dos Partidos Políticos do Tribunal Constitucional.
No discurso de encerramento, Abel Chivukuvuku convidou os militantes da CASA a prepararem-se para “os desafios que se avizinham”, o primeiro dos quais é a participação da coligação nas eleições gerais deste ano.
Os delegados emitiram um documento que consideram “o compromisso com Angola e com os angolanos”, onde se comprometem a contribuir para a consolidação da paz, assente na realização de uma “democracia plena” e num “verdadeiro Estado de direito”.
Fonte: JA