A entrada de um investidor privado na gestão dos caminhos-de-ferro está a depender da conclusão do processo de constituição de três empresas para gerir o sector, anunciou ontem, em Luanda, o director do Instituto Nacional dos Caminhos-de-Ferro de Angola.
Júlio Bango, que falava à Rádio Nacional, disse que o Instituto Nacional dos Caminhos-de-Ferro de Angola tem muitos pedidos de investidores privados interessados na gestão do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes. Sem precisar o número, Júlio Bango disse que o Caminhos-de-Ferro de Benguela está a receber propostas de operadores da República Democrática do Congo e da Zâmbia.
O director do Instituto Nacional dos Caminhos-de-Ferro de Angola garantiu que quando acabar o projecto de recuperação das linhas-férreas ficam criadas as condições para convidar investidores privados interessados, uma vez que já existe legislação específica que permite a participação pública ou privada. No programa de recuperação de infra-estruturas que está a ser desenvolvido pelo Executivo, os caminhos de ferro constituem prioridade.
Fonte: RNA