Anders Breivik, autor confesso dos atentados de 22 de Julho na Noruega que tiraram a vida a 77 pessoas, tinha a intenção de fazer explodir o gabinete do primeiro-ministro Jens Stoltenberg. Só ao fracassar na intenção de fazer explodir o edifício-sede do governo da Noruega, decidiu ir à ilha de Utoya, onde fez a grande maioria das suas vítimas, disfarçado de polícia.
As revelações foram publicadas esta sexta-feira no jornal de Oslo VG, que publica trechos dos interrogatórios policiais aos quais Breivik foi submetido após a detenção – terão sido já 18, ao longo de 130 horas de conversa. Recorde-se que primeiro explodiu um carro-armadilhado no bairro onde se situa a sede do governo, causando oito mortes; perante o «falhanço» em conseguir um número de vítimas maior, de seguida Breivik dirigiu-se à ilha Utoya, onde matou a tiros 69 participantes de um acampamento da juventude social-democrata.
Breivik terá confessado que aí os seus principais alvos eram a ex-primeiro-ministro Gro Harlem Brundtland, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jonas Gahr Store, e o presidente da juventude social-democrata, todos «traidores».
Fonte: A Bola