A Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável Rio+20 abriu hoje as portas no Rio de Janeiro. Até o dia 22 de junho, representantes de pelo menos 186 países vão debater novas formas de promover o crescimento econômico com menos impacto ambiental.
Enquanto as ONGs sonham com a melhoria dos paradigmas de consumo e exploração dos recursos naturais, os negociadores oficiais dos países tentam destravar o diálogo sobre mais comprometimento dos países ricos e estabelecer como os pobres podem se desenvolver ao mesmo tempo em que preservam o meio ambiente.
A presidente Dilma Rousseff deu a largada para o evento na manhã desta quarta-feira, no Riocentro. “Meio ambiente não é adereço. Queremos mostrar durante a Rio+20 que tornamos isso possível”, disse a presidente.
Até agora, as chances de um acordo em torno de um texto abrangente parecem pequenas, o que leva as ONGs a estarem pessimistas sobre o encontro. André Abreu, da organização France Libertés e um dos organizadores da Cúpula dos Povos, o evento paralelo onde entidades do mundo inteiro vão debater até o último dia do evento, avalia a situação. “Temos alguns pontos onde pode haver evolução, como a questão dos oceanos e da criação de novos indicadores. Mas de uma forma geral, estamos bastante pessimistas”, afirmou.
A Cúpula dos Povos começa na sexta-feira.
FONTE: RFI